É preciso acreditar em uma mentira e depois descobrir para então saber reconhecer uma verdade.

É preciso expor-se aos encantos das palavras doces, vindas de pessoas doces e depois descobrir que na verdade nada era doce, para depois entender o que de verdade é a docilidade.

É preciso machucar o coração para depois cicatrizar suas feridas e viver no amor verdadeiro.

É preciso deixar uma parte de nós morrer para que possamos viver.

No decorrer da vida, acreditamos inúmeras vezes nas pessoas e no entanto elas nos machucam.

Talvez não sejam as pessoas que não correspondem nossas expectativas, mas as nossas expectativas são grandes demais para essas pessoas.

Nem sempre a fonte da mágoa e decepção está no outro, pode estar em nós mesmos.

É preciso então errar, para mais na frente, depois de assimilado os conteúdos passados, conseguirmos acertar.

A vida é um constante movimento de erro e acerto; para cada acerto existem muitos erros. Mas errar é preciso, para então acertar.

O que é então o certo e o errado? São contrários que se completam quando o assunto é o ser humano e tudo aquilo que o constitui.

E com isso aprendemos a lidar com todas as confusões e sentimentos que cercam nossa alma e nosso coração.

Não é fácil reconhecer os erros, mas só com isso poderemos aprender a acertar.