Páscoa

10:36

Mais uma vez chegamos à Páscoa.


Mas o que mudou desde a do ano passado? Continuamos as mesmas pessoas mesquinhas e orgulhosas? Ou passamos a enxergar o humano ao nosso lado com olhos de amor?

É surpreendente encontrar pessoas que simplesmente esquecem o sentido real da Páscoa; esquecem o que é lembrado e celebrado nesse tempo. Cristo foi condenado, crucificado e morto. Mas o que temos a ver com isso? Simplesmente por que foi por nós, por cada um de nós, especialmente.

Da mesma forma como as autoridades, soldados e pessoas naquele tempo zombaram dEle, do Seu amor, ainda o fazem os humanos de nosso tempo. Ignoram o maior ato de Amor de toda a história da humanidade.

E tudo isso por quê? Por que muitos não desejam amar como Ele, não querem o compromisso de tentar ser como Ele aqui na Terra. Não se quer viver por Ele.

É irônico alguém dar sua vida por tantos e ainda assim esses tantos não tiverem a coragem de dar ao menos uma parte de suas vidas por Ele.

Assim, onde vamos parar? Se não somos capazes de amar quem nos amou primeiro, dando sua vida, a quem iremos amar verdadeiramente? Se não seguirmos o maior exemplo de amor, como amaremos?

Continuaremos a amar da forma cruel e orgulhosa, apenas para satisfazer nossos egos?

Não. Esse não é o amor verdadeiro.

O verdadeiro amor é aquele que veio da Cruz e transpassou anos e anos, e chega até nós, a partir do Sangue que Jesus derramou. É o amor crucificado, o amor que se derrama e que vai além das vontades, um amor infinito.

Não é difícil amar dessa forma, mas exige sacrifícios.

Somos verdadeiros cristãos? Lembramos de Jesus e de todo o seu sacrifício nesse tempo pascal? Ou apenas lembramos-nos de comprar chocolates e manter uma mesa farta?

Jesus repartiu em sua última ceia, pão e vinho, estes que se tornaram símbolos do seu corpo e de seu sangue. Somo convidados pela Eucaristia e estarmos em comunhão com Ele. Procuramos assim estar?

Somos cristãos ou pseudocrístãos?

Amamos ou Enganamos?

É chegada a hora de se decidir, pois não se pode ser NADA pela metade. Ou se é por inteiro, ou não é. Tudo o que é feito pela metade, não é feito.

Decidamos a quem seguir. Como a Campanha da Fraternidade este ano noz diz: Não podemos servir a Deus e ao Dinheiro. A quem servimos?

Não devemos recorrer a Deus apenas na agonia, na dor... Ele é presente todos os dias. Acreditemos nEle, por que Sua vontade é maior, e é de Amor.

Conquistemos alegrias ao lado de Jesus, por que como um irmão, ele ficará feliz ao ver nosso sucesso e felicidade. Lembremos: ao lado dEle. Não à frente, nem atrás... ao lado.

Não cuspamos em Seu rosto, como foi feito em sua condenação, através de nossos atos; façamos com que Seu nome seja lembrado a cada passo que dermos.

A vida de Jesus é nossa vida, somos irmãos, e como irmãos, devemos viver em comunhão (comum união) e comunidade (comum unidade).

Ou seremos dEle, ou não seremos. Não temos salvação comprada, não temos certeza da entrada no Céu. Mas queremos ser salvos e garantir entrada no céu? Se sim, a única forma de conseguir é viver por Cristo, com Cristo e em Cristo. E isso não é impossível, é difícil, mas é a nossa garantia de amarmos verdadeiramente.

Não se pode falar de Jesus sem falar de Amor simplesmente por que, em sua face humana, nunca se amou tanto. Ele, que é humano e divino, mostra-nos que em nossa limitação humana podemos SIM fazer coisas grandiosas. Seu amor invade e é concreto.

Jesus não é Coelhinho da Páscoa. Ele é o Sentido da Páscoa.

Chocolate ou Crucificação? O sofrimento dEle não foi nada doce, foi árduo. Mas Ele não desistiu. Podemos abdicar das doçuras e encararmos os sofrimentos, por Ele?

Se sim, vamos, carreguemos nossas próprias cruzes e amemos. Assim daremos passos até a eternidade. Sempre em frente, com Ele e por Ele.

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