Casa

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A saudade chegou em casa, abriu a porta, foi deixando pelo caminho lembranças, alegrias, lágrimas... Histórias. Remexeu nos armários, gavetas, caixas, fazendo uma verdadeira bagunça. Depois de tudo revirado, deixando a casa de ponta-cabeça, a saudade sentou no chão, recolheu algumas fotografias e recordou de cada imagem ali congelada, registrada. Em casa, cansada de precisar se esconder de ninguém, pode enfim sentir-se inteira. Assim, pode então ser o que havia de ser: Saudade! 


Magda Albuquerque

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