Libertei meu riso frouxo. Nem sei como isso aconteceu, mas cansei de prender. Descobri a capacidade curativa do riso. Curei minhas dores e mágoas todas, sorrindo com vontade. Dei asas e voz às gargalhadas contidas. Sorri como quem acaba de aprender a rir, a tentar conciliar a alegria com o esboço dos lábios.

Aprendi que tudo o que me tira o riso, não merece minha dedicação, e sobretudo, entendi que até as dores precisam desprender os sorrisos, uma hora ou outra. Prefiro e preciso, sorrir todos os dias, para não fingir que vivi; preciso da risada do dia a dia, das coisas bobas e verdadeiras.