Teu cheiro
00:57
Quando a gente se despede, e volto para esse lugar tão só meu, sinto teu cheiro vivo em mim. Não um perfume, essência, dessas fabricadas por aí, mas um cheiro teu, da tua pele, do encostar da tua pele na minha. Gosto do teu cheiro combinando com o meu. E quando não estamos mais juntos, ele fica aqui em mim, impregnado, me lembrando de que foi verdade, que estávamos juntos, e tua pele se confundia com a minha em um jogo de desejo e descoberta de nós. Meu bem, guardo teu cheiro aqui, em mim, para ter saudade, e para que continues sempre aqui. Desejo teu cheiro, meu néctar, minha kriptonita, meu elixir, meu alucinógeno... Teu cheiro desperta em mim o que eu nem sabia ser capaz de desejar. Teu cheiro é desejo, puro e claro, mas cheio de mistérios a serem descobertos. Nesse labirinto quero me perder e me achar, desde que sempre ao final possa te encontrar, te abraçar, te beijar, e me impregnar ainda mais desse cheiro tão teu, que agora quero que seja também tão meu. Cheiro.
Magda Albuquerque
6 comentários
Eita, danosse!
ResponderExcluirQue texto, gêmea! Esses cheiros particulares são tão bons... me lembram intimidade, conexão.
<3
Cheiro de intimidade. É isso! :)
Excluiresses cheiros se tornam tão nossos que passam a fazer parte da gente.
ResponderExcluirLindo texto Magada!!! :*
E o que seria de nós sem esses cheiros, afinal? :)
ExcluirBrigada, Fê :*
U-A-U. Amei Magda =)
ResponderExcluirQuero seus textos, Tally! :D
Excluir