(Re) Aprendendo

22:17

Estou (re) aprendendo a sentir saudades. Não, eu não tinha desaprendido, mas estou aprimorando as formas de sentí-la. Saudade não é algo que sentimos e finda nisso apenas. Com o decorrer de uma vida de saudades, aprendi que existem muitas formas de tornar-se um verdadeiro vivente da saudade.
E sentir saudade não necessariamente precisa de um objeto específico que a faça surgir. Podemos sentir saudades de algo que nunca vimos/sentimos/tivemos/presenciamos, e ainda assim ela ser intensa e verdadeira.
Aprendi, dia a dia, que a saudade alimenta a alma quando ela já está cansada. É como uma energia geradora de vida. Saudade alimenta a vida! 
Quantas e quantas vezes, me senti sem rumo e digna presença da saudade me fez perceber qual o meu caminho, o meu destino?! Inúmeras vezes a saudade me guiou, e continua me guiando até hoje. E espero, sinceramente, que ela permaneça ao meu lado.
Contrariando o que geralmente a saudade faz com os corações - arrasando-os - a minha saudade reconstrói cada dia, cada momento, cada esperança minha. Precisamos aprender a manter a essência dos sentimentos em nossas vidas, sem que isso nos destrua. 
Façamos sempre, com que o que sentimos esteja ao nosso dispor, revigorando, provocando as melhores sensações. Porque o mundo já tem uma gama suficiente de coisas destrutíveis a oferecer. Precisamos, realmente, é de algo que nos faça amar novamente, em cada espaço.
Comecemos a aprender com a Saudade, e quantas vezes for preciso, Reaprender.


Magda Albuquerque

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